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A Eneva aumentou em 4% a disponibilidade da térmica Jaguatirica II em relação ao trimestre anterior, chegando a 86% e geração líquida de 185 GWh no sistema isolado de Roraima. Segundo o último boletim operacional da companhia, o despacho médio por capacidade instalada da usina subiu 10% e ficou em 73%, refletindo os avanços no plano de estabilização do sistema representando a evolução no processo de estabilização em andamento do sistema de liquefação no Campo do Azulão.

Outra UTE despachada no período foi Parnaíba II. Registrou média de 91% e geração líquida de 986 GWh, sendo menos acionada em função de manutenções programadas realizadas no mês de setembro para a correção de alguns problemas elétricos e intervenções realizadas nas turbinas a gás da usina. Já a geração térmica total de energia bruta da empresa totalizou 1.800 GWh nesses três meses.

Solar

O complexo solar Futura 1, de 692,4 MWac de potência, computou geração líquida de 292 GWh no período, 88 GWh superior ao trimestre anterior, quando o empreendimento ainda estava em fase de energização gradual e testes. A disponibilidade de 70% reflete as paradas para manutenções realizadas no período para correção de intercorrências verificadas, no contexto de estabilização do complexo em função do início da operação comercial. Com isso foram desligadas seis UFVs entre julho e início de setembro, permanecendo três funcionando ao final do trimestre, restando apenas uma para voltar no quarto trimestre.

Segundo a geradora, a produção dos parques foi impactada por restrições de operação implementadas pelo ONS com a aplicação de reduções das margens de escoamento entre os subsistemas motivadas, principalmente visando garantir a segurança do sistema após o corte automático de carga no SIN em agosto. Já o fator de capacidade do ativo subiu para 31,8% considerando a geração bruta e a geração frustrada por restrições.

Gás

Quanto a produção de gás, esta totalizou 0,29 bilhão de metros cúbicos (bcm), sendo 0,23 bcm em Parnaíba e 0,06 bcm na Bacia do Amazonas, no Campo de Azulão, para suprimento à UTE Jaguatirica II. O menor volume na comparação anual é atribuído à menor geração para exportação pelas usinas de Parnaíba, efeito que compensou o maior volume de gás produzido em Azulão na comparação para atendimento ao despacho da UTE Jaguatirica II.

Assim a companhia encerrou o trimestre com um total de reservas 2P de gás natural de 46,8 bcm. Desse montante, 32,5 bcm concentravam-se na Bacia do Parnaíba e 14,3 bcm em Azulão, refletindo o saldo das reservas certificadas divulgadas em 01 de fevereiro de 2023 nos relatórios de certificação de reservas referentes a 31 de dezembro de 2022, elaborados pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), e descontando o consumo acumulado. O total é de 5,7 milhões de barris (MMbbl), sendo 0,3 MMbbl na Bacia do Parnaíba e 5,4 MMbbl em Azulão.